terça-feira, 30 de outubro de 2012

Nunca soube escrever aquilo que não sinto, aquilo que não passou pelas minhas mãos e nunca pousou no meu coração. Nunca soube escrever do que os outros vivem, daquilo que não vivo, que não crio. A minha definição de escrita é vista nas palavras a brilhar, nas letras a falar e nas vírgulas a cantar. A minha definição de escrita vem comigo no sangue das minhas veias e no sorriso do meu olhar, é a junção do abc do amor e da saudade. Não se inventa: cresceu comigo e quer sempre permanecer de mim. Palavras mágicas dos caminhos da minha vida, das ruas do amor do meu coração e do sofrimento eterno da minha saudade. Sai tudo de mim, da história que se encontra por debaixo dos lençóis da minha cama e das teias da minha c(idade). Somos ambas escultoras dos meus próprios sonhos e chefe das minhas próprias palavras que ganham vida quando saem do meu coração e preenchem as lacunas do meu olhar.
É simples, aquilo que escrevo é aquilo que pinto com o pincel mágico e aquilo que naturalmente espalho por todas as arestas das colinas dos meus dias. E nunca, por momento ou altura alguma, deixarei sair de mim o suor que nunca foi meu e que nunca trabalhou para ser escorregado.
 
 

 

9 comentários:

  1. Gostei do texto, devemos dizer o que sentimos, não o que os outros sentem (:

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  2. oh querida, não sei bem, sou um grande ponto de interrogação :S

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  3. que querida que foste, obrigada, a sério :')

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  4. Querida, nem que seja por 5 minutos tu consegues esquecer os teus problemas!
    Quebro sim! :)

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  5. não publicar no fb, porque ao publicares lá toda a gente vai ficar a saber do teu estado emocional, o que muitas vezes não é bom para ti, nem para os outros, pq conhecem os teus pontos fracos. se eu pudesse voltar atrás não o teria feito!

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  6. oh, que doce. muito obrigada *

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  7. Adoro o texto! Tens imenso jeito para escrever :)

    R: Eu sou de Vila Real mas agora estou a viver fora. Mesmo assim gosto sempre de ir lá ver as tradições académicas :)

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"Presenteia-me com Amor." <3