"How wonderful life is while you're in the world"

 

Costumava usar um  guião como caminho a percorrer para não falhar, mas percebi que amar vem de dentro e não tem um acordo pre-estabelecido ou um documento de instruções onde tudo encaixa na perfeição. A minha sede de amar é demasiadamente apetecivel e ao mesmo tempo tão saciável pelo aglomerar de momentos benditos na minha (ainda) pequena vida.

O Amor e eu, um dia seremos a brisa do nosso próprio tempo, e o candeeiro das nossas noites. Um dia brincaremos juntos perto da minha lareira e correrei para ele com o intuito de o manter sempre quentinho.  Um dia cheirarei o ar da sua presença e irei rir da maneira com que faz as minhas palavras sairem da boca. Um dia perceberei o que é isto realmente, um dia brincarei com as suas roupas e verei como tudo faz tanto sentido.

Quero ter sempre amor dentro de mim, por isso, não te vás embora.

Ainda não houve o roubo daquele beijo atrás da igreja.  Apartir daí, serás a intrujice da minha manhã, o sorriso da minha tarde, a estrela da minha noite. Um dia mentiremos um ao outro com vontade de morrer. Haverá dias em que mais nada senão amor iremos conhecer, em que me queimarás com essa tua maneira de me olhar e fazer sentir. E haverá outros, que me vais gelar sonhando eu nunca te ter encontrado. Haverá dias em que serás a minha sombra, e eu o teu caracol. És como água parada em mim, e tenho sempre tanta sede. Não sei o que será de mim sem ti, sem realmente amar. E tenho medo se não estás comigo.

Afinal, para onde me levas?